Foi com uma estrela que o dia 12 se fez o dia dos pequeninos. Não qualquer uma no mar do céu, foi uma de letra maiúscula, longe de ser mais pomposa, mas que já fez a alegria de muitas crianças. Se a descrevesse, diria que, nela, máquinas e máquinas criavam o sonho de brinquedos e mais brinquedos. Pois bem, foi com a indústria Estrela que a data “pegou” no país tupiniquim.
Antes, no entanto, outubro fora de­cretado o mês da maior felicidade de mães, pais e avôs, das crianças. O deputado federal Gal­dino do Valle Filho (1879-1961) aproveitou o feito brasileiro de sediar, um ano antes a 1923, o 3º Congresso Sul-Americano da Criança e elaborou o projeto que estabelecia o dia. Isso quem conta é Rainer Sousa, um historiador que integra a equipe do site Brasil Escola.

Rainer conta ainda que a data muda de país para país, e que, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o dia dos baixinhos é 20 novembro. No proveito do que aqui se comemora então em meados de outubro, por que não falar da literatura infantil? Foi o que veio ao pensamento e que se desdobrou numa conversa breve com o professor Sinval Filho, da Universidade Federal de Goiás (UFG), em uma lista dos “novos” nomes dessa nobre literatura, e mais (!), com obras de temática ecológica e indígena.
Eis, então, que os consagrados Mon­teiro Lobato, Ruth Rocha, Sylvia Orthof, Angela Lago, Ziraldo, Ana Maria Machado, Ricardo Azevedo, Lygia Bojunga, Marina Colasanti e companhia, como bem destacou Sinval, cedem espaço nas prateleiras a novos para-sempre-pimpolhos desta escrita de monstros, heróis e dizeres.

 

 

CONHEÇA OS AUTORES: http://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/10-novos-autores-da-literatura-infantil-que-seus-filhos-precisam-conhecer-77128/

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